Manhã de domingo
acordei junto à mesa!
o pão na manteiga,
chocolate quente e
leve leitura matinal!
observava a erva-mate
a bater continência
por umas horas de sol!
pelo fundo da casa,
em meio ao concreto,
eram duas casinhas,
dois casais de joão de barro!
cantarolando e se escondendo!
as poucas árvores,
reduto dos pássaros!
aqui no concreto,
a observar,
aquelas poucas árvores,
enorme privilégio!
por isso o coro,
de pássaro a
embalar minhas manhãs,
de domingo!