O sal me escorreu pelas mãos

E hoje o sal me escorreu pelas mãos,

Uma onda de mar sobre meu jantar,

Como bom cozinheiro não sei,

Erros consecutivos pelo sal,

Jamais me ocorreram!

Parece sintoma de ditado popular,

O sal entrega minha tristeza,

O mar levemente me representa,

No ir e vir de melancolia,

Defino-me em nostalgia,

Melancolia e tristeza profunda,

Pois não sei o que de fato ocorre.

Sinto tudo isso ou algo disso,

Com maior intensidade.

Deparei-me com o espelho,

Minha imagem era uma incógnita,

Um momento sem saber o que,

A perguntar-me pra onde e, eu,

Incapaz de enganar-me,

Nenhuma história me convence.

E tudo isso por que nesta noite,

Somados outros dias,

Pela segunda vez,

O sal me escorreu pelas mãos.

Heródoto Poeta
Enviado por Heródoto Poeta em 21/07/2012
Código do texto: T3790278
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