LÁGRIMAS

Enquanto a chuva cai

encharcando a terra seca,

meus olhos adormecem

num sonho de espera.

O tempo escapa das minhas mãos

e por impulso vago sem rumo,

os olhos cerrados não querem acordar

e o corpo em transe de nada se apodera.

A chuva ainda cai insistente e serena,

mas agora emebendo se de mim,

sou parte da terra e do tempo que regenera

e dos meus olhos caem chuvas finas sem fim...

Lucia Liz
Enviado por Lucia Liz em 06/08/2012
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