Palavras que não mais direi..
Então eu disse:
Não acanho de minhas palavras sórdidas
Tampouco penso o que já foi pensado
Se a minha luz fria atina pelas frestas
É a emoção presa nos meus passados
Tu sentes que eu já não te vivo
Saibas que sinto vivo o meu viver
Em minha alma não nos teus delírios
A mim induzidos a me enlouquecer
Se não entendes isso que eu te conto
É por revestir de mim o teu só pranto
Achas que sou já inteira tua vida
E te perdes de ti no teu engano
Sai-te de mim já não te devo sol
Nem sou teu raio, estrela ou lamparina
Liberta a alma tua de minha sina
E viva tudo que te privou meu nada
Eu revesti de mim o meu só pranto
E não entendo isso que conto
Mas, não me foi dada inteira a minha vida
E não és tu que falta, essa é a minha sina
Dar nada àqueles que me amam
Basta!