Aos meus adjuvantes
Não me saio sequer do meu mundo
Não me entra das tuas imundícies
A mim não serve provar do teu gosto
Só o cheiro desse idear nauseabundo
Já é forte o bastante para rebaixar-me em calafrios.
Não mais me intruja tua face osca
A mim não ataca teu pensante oco. Não mais!
Só ainda me enfada o teu olhar mordaz
Aterrado na mais requintada perfídia.
E se de mim tu espreitas os atos
É aí que afogo-me na cólera retraída pelas leis do mundo
Mas, faço bonito para causar-te inveja.
Impugno-te assim tão brutal
Mas agradeço tua existência
Faz-me muito rir.