CAMPONESA

Vai imunda carne podre,

Sujeira do mundo sobre...

Estas linhas caminhar...

Camponesa colhe flores,

Espinhos vai colhendo...

Pois as flores morreram já...

Vai... indescência pura ingênua,

Indolência... carne fraca...

Pecadora infiel...

Camponesa... fura os dedos...

Corta os punhos, puxa a corda...

O mundo não é doce... azedo é o céu...

Chuva... cai ácida sobre este leito...

Queima a pele deste eleito...

A pertubar mente insana sem fé...

Vai... camponesa colhendo espinhos...

Com mais um milhão de sozinhos...

Enquanto ainda para em pé...