Três e quarenta.

A chegada da noite,

Saudosa vaidade nula,

O descontentamento sólido como pedra,

Dura solidão,

A madruga recobre o corpo com seu manto,

Três e quarenta nos ponteiros do relógio,

Vez por outra um carro e sua buzina “indiscreta”,

Depois silêncio na rua quase deserta,

Pela janela de meu quarto observo o “vazio”...

Fecho os olhos percebo que o silêncio tem “som”,

Perguntas dantes esquecidas retornam aos pensamentos,

Respostas não quero mais...

Com a suspeita de que o dia não tarda a chegar vou a busca de meu leito,

Já deitado, teimo em observar o teto,

Repasso tudo que fiz enquanto acordo,

No fim, lembro de esquecer...Adormeço.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 16/02/2007
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