Sem querer querendo!
Calam-se ao meu olhar fixo
E se dispõem
Ineptos, prostados ante meus pés
Metaforizando seus desejos
Indigitando seus anseios por mim
Eu o que faço deles?
A lástima das minhas vontades
A liberdade implume
Os meus gélidos gestos
Deles faço meu ser trépido ao intrépido.
E de mim se cansam
De mim se ocultam
E depois voltam derrotados
Tornam-se meus, mesmo que eu não os tenha
Reedificam sua utopia
Modificam a metodologia
Sempre acaba por não dar certo
Por fim,
Sabem que não devem almejar
Mas, continuam esperançando
Um porvir inapto, inconcepto
Revirando meus versos e inversos
E agora, o que deles faço?
Pedintes do meu sim...taciturno...secreto