Morte

Morte, traiçoeira.

Pra muitos, companheira

As vezes chega ligeira

Outras vezes demora a chegar

Não tens onde parar

e nem portos para atracar

Traz em sua bagagem

A tristeza para nos vestir

e a dor para nos bailar

Oh, morte, sua traiçoeira!

Porque tu queres me atacar?

Não quero guerra, sou de paz

Não quero briga, não sei brigar.

Uns - oh, morte!

de ti precisa

Estes são os portos onde deves parar

Outros - morte companheira -

Precisam ficar, pois têm com a vida

A sua rival, uma dívida

E essa, eles têm que pagar...

Morte, sua traiçoeira!

Será que não existe uma outra morte,

Sua companheira,

Que um dia,

Também venha te buscar?

Já que morte é traiçoeira,

Esta, também te trairá.

Quem sabe assim -morte companheira -

Tu verias como é triste embarcar...

Janiethmonteiro
Enviado por Janiethmonteiro em 16/02/2007
Reeditado em 17/02/2007
Código do texto: T383904
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