A esmo
 
Quando olhar pra fora
não é ver o que se precisa,
quando cessa a beleza do verso
e o universo é um poema cansado,
guardando na retina um encontro,
silente, a dor castiga o coração...
quando a solidão é mar aberto
onde o corpo jaz,
quando não há mais
garrafas pra enviar mensagens,
e a paisagem enlouquece
como areias do tempo
que ferem os olhos
e cegam os sonhos...
quando a ausência
é o presente que o vento traz,
não há mais o que fazer,
apenas abraçar o sofrer,
pois agora, tanto faz...




Denise Matos
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 21/08/2012
Código do texto: T3841568
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