EMBREAGUÊS

Como os pensamentos voam

Fazendo raízes em um tonel

Mais embreagados soam

Diante da música de um bordel

Laços fortes nos prendem

A um presente hostil

Nos tornando mais dementes

Mais longe de ser infantil

A antiga canção ressoa

Em meus ouvidos sujos

Repete, repete e caçoa

Dos meus delírios absurdos

A anbígua relação torpe

Que devasta meus sentidos

Humanamente menos forte

Meus lábios de vinho curtido

Ligeiramente um cara feliz

Por não pensar mais em problemas

Tudo agora me lembra parís

Das grandes artes e belos poemas

Exaltado por sua magnitude

O sabor do vinho corta a mente

Desfaz os vícios da virtude

Embreagada a voz da solidão

Com sabor de fel curtido no mel

Amor e ódio e a nossa relação...

Adam Lioncourt
Enviado por Adam Lioncourt em 17/02/2007
Código do texto: T384508
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