EMBREAGUÊS
Como os pensamentos voam
Fazendo raízes em um tonel
Mais embreagados soam
Diante da música de um bordel
Laços fortes nos prendem
A um presente hostil
Nos tornando mais dementes
Mais longe de ser infantil
A antiga canção ressoa
Em meus ouvidos sujos
Repete, repete e caçoa
Dos meus delírios absurdos
A anbígua relação torpe
Que devasta meus sentidos
Humanamente menos forte
Meus lábios de vinho curtido
Ligeiramente um cara feliz
Por não pensar mais em problemas
Tudo agora me lembra parís
Das grandes artes e belos poemas
Exaltado por sua magnitude
O sabor do vinho corta a mente
Desfaz os vícios da virtude
Embreagada a voz da solidão
Com sabor de fel curtido no mel
Amor e ódio e a nossa relação...