Janelas
Janelas
O pensamento alado voa
Viaja pelas lembranças todas
Ouso rever antigas janelas
Para ouvir vozes de outrora.
Tudo dorme na memória
Do meu hoje quase sereno
Que deixa emergir em mim
Chamas flamantes do vulcão.
Guardo aí toda a saudade
Que desfila como canção nas calçadas
Ainda acordadas nos poemas
Escritos nas areias nas tardes.
São cálidos os dias da memória
De um tempo que se foi
Lembrança viva que afagou
Mas – ainda – não apagou!
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Vany Campos – 08-06-2012