Janelas

Janelas

O pensamento alado voa

Viaja pelas lembranças todas

Ouso rever antigas janelas

Para ouvir vozes de outrora.

Tudo dorme na memória

Do meu hoje quase sereno

Que deixa emergir em mim

Chamas flamantes do vulcão.

Guardo aí toda a saudade

Que desfila como canção nas calçadas

Ainda acordadas nos poemas

Escritos nas areias nas tardes.

São cálidos os dias da memória

De um tempo que se foi

Lembrança viva que afagou

Mas – ainda – não apagou!

--

Vany Campos – 08-06-2012

Vany Campos
Enviado por Vany Campos em 24/08/2012
Código do texto: T3846113
Classificação de conteúdo: seguro