PARASITA

Sou a máquina alada perniciosa

Que voa de vento em popa

Sou a mosca saborosa

Que pousou na tua sopa

O mosquito

Que nasceu escondido

Cujo grito

É um zumbido no teu ouvido

Sou a pulga sanguinária

Que pelo caldo rubro delira

Nasci para ser pária

Ávida saltadora vampira

Sou o carrapato

O piolho sanguessuga parasita

Sou o mal de fato

Que teu delicioso corpo habita