A Morte do Poeta
Suspirou o ar da solidão
Visão abstrata do diabo
Revirou o obscuro pensamento
Outrora alegria esvaecida
Entre a cruz o túmulo
Deita o poeta cadáver
Proclamando dores que atina
Sonhando com sua mocidade
Terra o manto coração
Treva maldita se estampa
Na alma e no corpo maculado
Quimera amante do sonho
Pobre insano poeta
Com a morte se deitou
Ardia o peito sem conforto
Ao sepultar o seu amor