Canções d'Alma

Ouço canções para acalantar a alma.

Ouço músicas

E deixo as poesias nela contidas

Invadirem meu ser.

Aprisiono-me por querer,

Por sentir cada veia, cada capilar

Vibrando ao som doce e suave

De um choro, de um blues, de um jazz.

Sinto cada vibrar

Tornando-me ser melhor do que sou.

Os olhos brilham

Refletindo uma luz calma e contagiante.

As mãos pedem pequeninos toques,

Como que acompanhando o compasso

De cada ritmo ouvido.

Os pés balançam num sobe e desce sincronizado

Quase que involuntariamente.

Os dedos querem ecoar ao ar

O que vai aos ouvidos.

Tudo tão bem sentido.

Tão fácil.

Quando sentido com a alma,

Sem medo de parecer ridículo

Ao acompanhar de olhos fechados e voz aberta

Os erros e deslizes.

Afinal, se cantar espanta os males,

Que danem-se os vizinhos!

Ser o que é desejado

Torna-nos fortes, corajosos

Ou até mesmo menos medrosos.

Aos poucos, tudo muda de figura

E já estamos rodopiando, rodopiando...

Como criança quando sobe nos pés da mãe

E sai gargalhando, ao som de algo bom...

E tanta bondade talvez seja mesmo o suave poetar

Contido nas melodias

Sejam elas tão eufóricas,

Anunciando boas-novas.

Sejam melancólicas,

Traduzindo a dor de um amor mal resolvido.

Ah! O suave tilintar dos sons me invadindo os ouvidos!

Talvez seja esse um bom caminho

Para uma vivência menos árdua e mais colorida...

Talvez.

Mas, que é bom...

Ah! Isso sem dúvida eu garanto!

HELOISA ARMANNI
Enviado por HELOISA ARMANNI em 07/09/2012
Código do texto: T3869634
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