velo o teu dormir

de olhos a copiar

de lábios sem dizer

de mãos sem tocar

de alma a trespassar

 

(são cânticos e memórias d'águas os teus sonhos,

sei-os no dormir do teu olhar)

 

vulnerável, visto-me de crepúsculos e avanço

para, em ti, no entremeio asilar

 

(deslizam pensamentos inconsequentes 

de sonhos coloridos sem interrupções) 

 

adejam asas dentro do poema

não quero mais acordar

 

marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 09/09/2012
Código do texto: T3872344
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