velei teu dormir

no interior do teu ser
as mãos avançaram a sede
em tantos tatos para além
dos tecidos e ossos: entrelaçaram

fluiram líquidos moveres e jorram golfadas
de suspirosas palavras, à boca: travessias d'águas
(não te prendias, anelava com a alma)

corpos desarmaram o que antes resistiram
sanguíneos pulsaram em alegóricos traçados
pupilas se encontraram e mãos encadeadas se repetiam entre tatos

adoráveis sonhos que teu sono emana
no teu interior o meu acorda,todas as noites
 
amanheço meus olhos nos teus.

marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 09/09/2012
Código do texto: T3873665
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