Anjos sem Assas

Anjos sem assas

Anjos sem assas

Vagando pelas ruas

Vitórias inertes

Obsessão, figuras cruas.

Quem matou a alma da cidade?

Quem roubou de teus olhos,

O brilho da felicidade?

Sou anjo sem assas

E você já me esqueceu

Eu mergulho nos teus olhos

Encontro-me num abismo

Incoerência dos sentidos

O futuro, a perdição.

Eu busco em cada vida

O caminho, a salvação.

Estou voltando para casa

Como um anjo sem assas.

Alessandra Aguiar
Enviado por Alessandra Aguiar em 20/02/2007
Código do texto: T387811
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