Psicose em reprodução

Pulsar lacitante, proeminente de um ser.

Que de tão sobrepujado acelera e inunda

Adrenalina psicótica num meio cérebro.

Pica e repica... coração desgovernado, inusitado

Estabelecendo ritmos desconhecidos e dores

Imortais!

Angústia neurótica, sobre um teto imaginário

e Janelas gradeadas, fulgurativas, entorpecidas...

Qual querer imolará um órgão imolado?

Ocupado e abortado!

Tragédias e conflitos abastecendo almas

Que desentoam e sobrecarregam ideologias

Mumificadas e reproduzidas...

Pânico e pane invadem vidas...

Entoam cânticos mordazes

Fantoches vampirizados gargalham

Sofregadamente

Reproduzem como máquinas seculares...

Futuro sem cor, sem vida...

Eliminado e aparado sob arestas cortantes!

Fingir perfeição, sorriso ampliado em

Computadores amplificados

Descrédito total, inviolável...

Fim de era... de vida...apaga-se a luz...

Fecham-se os olhos... Mundo inanimado...

Homem...

Poesia retirada do Livro "Incandescência", de minha autoria.