A Ânfora - Pedro Valdoy

No deslizar dos oceanos

a ânfora desce lentamente

até às profundezas

O quebrar foi fatal

para a eternidade

Abriu-se um leque

de seres subterrâneos

adormecidos pelo tempo

O despertar foi lento

e o bailado tem início

A festa no fundo dos mares

transforma-se em algo de irreal

no saltitar dos golfinhos

jamantas e outros peixes

com a curiosidade da magia

O Neptuno silencioso

acompanhado por Anfitrite

no seu coche em forma de concha

puxado por dois cavalos marinhos

assiste à festa cheia de alegria

Rodeado por sereias

está sorridente tudo corre bem

A dança mais animada está

mas o malfadado cachalote

rezingão estraga tudo.

pedroopoeta
Enviado por pedroopoeta em 22/02/2007
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