MISTÉRIOS DA MEIA-NOITE
(Ps/153)
Badaladas... relógio do casarão...
Crenças espargem silêncio e dor
Corações pulsam freneticamente,
cala o solitário tonto de pavor!
Suor frio como gelo, rosto lívido e
na parede crua o olhar frio de brilho fosco.
Mito da caverna, solta obscuro grito e
espreita a morte afoita,
drama da existência consciente!
Corvos negros devaneiam na
insipidez simultânea de demônios.
A negritude balança e amordaça o vento,
que abate as folhas débeis nos jardins,
como a morte abate a vida,
duplo movimento louco,
buscando imortalidade dúbia!
As chagas do mundo abrem-se nesta hora,
os gritos de dor buscam o ópio à insensatez.
Fluxos de sangue jorram pelas ruas em breu.
Paralisa o crente perplexo e intoxica o espírito,
absorto da crueldade da hora imagética,
silencia e reconstrói o pensamento lento.
Olhos agem nos becos como águias panópticas
para fisgar a presa mariposa, da meia-noite, nua...
mercadoria de ilusão instantânea do inferno no
calabouço dos instintos dos corpos excitados, extasiados,
sem condescendência, só sabores da luxúria,
caixa de fundo falso sem revelação,
eterna!
Os mistérios perpetuam as horas
adentrando nas fendas secretas e labirintos,
como uma hemorragia para dentro do silêncio,
onde o louco pensa em ser o tudo
e o nada, no seu paraíso e/ou,
no seu inferno!
(Ps/153)
Badaladas... relógio do casarão...
Crenças espargem silêncio e dor
Corações pulsam freneticamente,
cala o solitário tonto de pavor!
Suor frio como gelo, rosto lívido e
na parede crua o olhar frio de brilho fosco.
Mito da caverna, solta obscuro grito e
espreita a morte afoita,
drama da existência consciente!
Corvos negros devaneiam na
insipidez simultânea de demônios.
A negritude balança e amordaça o vento,
que abate as folhas débeis nos jardins,
como a morte abate a vida,
duplo movimento louco,
buscando imortalidade dúbia!
As chagas do mundo abrem-se nesta hora,
os gritos de dor buscam o ópio à insensatez.
Fluxos de sangue jorram pelas ruas em breu.
Paralisa o crente perplexo e intoxica o espírito,
absorto da crueldade da hora imagética,
silencia e reconstrói o pensamento lento.
Olhos agem nos becos como águias panópticas
para fisgar a presa mariposa, da meia-noite, nua...
mercadoria de ilusão instantânea do inferno no
calabouço dos instintos dos corpos excitados, extasiados,
sem condescendência, só sabores da luxúria,
caixa de fundo falso sem revelação,
eterna!
Os mistérios perpetuam as horas
adentrando nas fendas secretas e labirintos,
como uma hemorragia para dentro do silêncio,
onde o louco pensa em ser o tudo
e o nada, no seu paraíso e/ou,
no seu inferno!