Depois do Nada
Sinto tua alma a vagar
Entrando em meus pensamentos
Invade o silêncio que não é sábio
Cobre-me de versos faço poesia.
Vieste em forma de primavera
Na face o universo das eras
Como se fosse a primeira vez
Dentro de toda embriaguez.
Deixei de ser nada de nada
Para ser um pouco do tudo
Sai dentro do coração
Uma canção já acordada.
Depois dessa música exuberante
Tudo vejo dentro da alma
No encontro saciado
Escrevendo até a última palavra.
VanyCampos