AS TECLAS



Permitem-se toques nas teclas adormecidas
Do seu santuário corpo imaginário.
Melodias inesquecíveis nos instantes
Da mais pura dedicação por amor.

Pensamento que só conhece quem pratica
O ato sagrado de amar de verdade,
Ou quem sabe de mentira também.
Sensacionais satisfações antes adormecidas.

No teclado, piano, tecla-se as mais belas canções.
No corpo também são suavemente
Intensificadas os acordes de candura
Que aceleram o coração no exato momento.

Teclas, teclas, não se podem contar
Já que alegram, desenvolvem sorrisos
Encantados de adoração ao luar mesmo sem
Estrelas, deixando as teclas serem acariciadas.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 23/09/2012
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