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PREVISÃO
 
Lanço a palavra
sobre a estrada bem lavada,
cato as pedras meio cega,
e crio novas promessas

com intenções renovadas.

Faço tudo igual a antes,
não mudei nem um instante.
Pra que mudar, se me basto?

O futuro não sei, não alcanço,
só tem muitos entretantos,

exigente demais, muito casto.

Sobre as areias me deito,
as ondas do mar aproveito,
embalam-me o sono e os sonhos.
Faço versos e componho
passo a passo a minha dita
em mil e uma noites escrita.

De sonhar eu preciso - improviso.