A moça da avenida Gertúlio Vargas.
E lá nas montanhas
E na noite de uivos
Se escuta os sonhos das crianças
E o arrepio na pele escura das mulheres.
Se a minha imagem cresce no espelho
Nos dias quentes para os estranhos
É aceitável que a moradias de barros
Se dissolvam com os ventos e os choros da primavera
Pois fora das folhas que voam e caem nos pratos
Se ver a verdadeira face da estranha
Que se deita na cama.
È lá onde bebo um pouco de vinho
E como uns morangos sob a mesa com a tolha xadrez.
E na noite silenciosa
A única verdade são os cantos dos pardais
Que parecem úmidos na colina velha e macia.
É lá onde conheci a moça
E na 2ª feira
Às 20:00 da noite eu lhe perguntei:
- Moças me um pedaço de pão?
Mais eu só escutava a cadeira de balanço.
Francisco Hawllrysson