A moça da avenida Gertúlio Vargas.

E lá nas montanhas

E na noite de uivos

Se escuta os sonhos das crianças

E o arrepio na pele escura das mulheres.

Se a minha imagem cresce no espelho

Nos dias quentes para os estranhos

É aceitável que a moradias de barros

Se dissolvam com os ventos e os choros da primavera

Pois fora das folhas que voam e caem nos pratos

Se ver a verdadeira face da estranha

Que se deita na cama.

È lá onde bebo um pouco de vinho

E como uns morangos sob a mesa com a tolha xadrez.

E na noite silenciosa

A única verdade são os cantos dos pardais

Que parecem úmidos na colina velha e macia.

É lá onde conheci a moça

E na 2ª feira

Às 20:00 da noite eu lhe perguntei:

- Moças me um pedaço de pão?

Mais eu só escutava a cadeira de balanço.

Francisco Hawllrysson

Francisco Hawllrysson
Enviado por Francisco Hawllrysson em 23/02/2007
Código do texto: T390626