COMEÇAR DE NOVO



No estado atual das ilusões permitidas,
Nada se consegue com fingimentos
Gradativamente irresponsáveis nas
Conquistas amorosas desconversadas.

Permitem-se as mãos pelo corpo desnudo
Justamente quando nada quer, dizendo
Não ser preciso o tesão pelo outro
Quase travando na hora do amor bandido.

Balde de água gelada é derramada
Na maciez dos lençóis acolhedores.
Fantasias sem limites para inovar a chama
Do calor que grita dentro do peito amante.

Se as paredes falassem, certamente
Concordariam com as dedicações no caso
Do ser que arde de paixão cega, sem perceber
Que começar de novo é simplesmente utopia.

 

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 01/10/2012
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