Poesia de um Cão.

Os candidatos sonham com o poder...

Enquanto o povo sabe se fuder...

Eu não sei aonde vou parar...

Só sei que tenho contas a pagar...

A Dilma "emenda" a Constituição...

E do outro lado o povão rapa o resto com a mão...

Uns não cessam de correr...

Outros ruminam ilusão...

A velha sem dente, chora...

O burgues sorridente, explora...

A desigualdade é latente...

A compaixão bate à aorta...

Ninguém atende...

É tanta gente desejando coisas...

É tanta vontade de acumular...

Tanta plutocracia sonhada...

Tanta vida levada em vão...

Que de repente perco a vontade de ser gente...

E passo a sonhar como um cão...

SAvok OnAitsirk - 7.10.12.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 05/10/2012
Reeditado em 14/03/2013
Código do texto: T3917309
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