Poesia de um Cão.
Os candidatos sonham com o poder...
Enquanto o povo sabe se fuder...
Eu não sei aonde vou parar...
Só sei que tenho contas a pagar...
A Dilma "emenda" a Constituição...
E do outro lado o povão rapa o resto com a mão...
Uns não cessam de correr...
Outros ruminam ilusão...
A velha sem dente, chora...
O burgues sorridente, explora...
A desigualdade é latente...
A compaixão bate à aorta...
Ninguém atende...
É tanta gente desejando coisas...
É tanta vontade de acumular...
Tanta plutocracia sonhada...
Tanta vida levada em vão...
Que de repente perco a vontade de ser gente...
E passo a sonhar como um cão...
SAvok OnAitsirk - 7.10.12.