Pó de Lembrancas

pernoitei nela

uma estrela

de vezes.

sempre usava

cachemira

vermelha

e, torneando

o pescoço,

uma

lenço que

a protegia

do vento

rodeante.

é assim

que me lembro dela.

é assim

que já nem mais

lembro dela.

por zeus,

faz ela

voltar!

mesmo que seja no

escuro de breu

pois nos amamos

até sem nos ver.

pois, azar meu,

perdi a ida,

fiquei sem ela,

azar !

e pela vida

dos espíritos,

ficamos !

José Kappel
Enviado por José Kappel em 25/02/2007
Reeditado em 25/02/2007
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