Pó de Lembrancas
pernoitei nela
uma estrela
de vezes.
sempre usava
cachemira
vermelha
e, torneando
o pescoço,
uma
lenço que
a protegia
do vento
rodeante.
é assim
que me lembro dela.
é assim
que já nem mais
lembro dela.
por zeus,
faz ela
voltar!
mesmo que seja no
escuro de breu
pois nos amamos
até sem nos ver.
pois, azar meu,
perdi a ida,
fiquei sem ela,
azar !
e pela vida
dos espíritos,
ficamos !