Sem Vergonha

SEM VERGONHA

12/10/12

Belos montes a balançar

Na linha que divide

O pé na terra e o sonhar

Promessas de louco revide,

Mas para isso é preciso chegar

com palavra que não irrite

Dita num quase sussurrar

Fazendo que o coração palpite

Com os lábios na orelha a roçar

Ofertando, um suave convite.

E com um sorriso aceitar

juntos no carro entrar

e antes que o motor se precipite

sem vergonha, passamos a nos beijar

Geraldo Cerqueira