o mundo do luar...

Sozinho na noite

começo a avaliar

o desespero que reina

no mundo do luar...

As sombras que assombram

e se movimentam no ar...

Seres que povoam

o mundo do luar...

O medo que devora

a certeza fria...

A covardia

que se apossa e desvia,

que derrota e apavora...

A noite,

o reino tranquilo

do silêncio e do grito,

das lendas e do mito,

do leve tremor e dos suspiros.

Dos amores escondido é a cúmplice,

dois crimes traiçoeiros, é testemunha,

da vida, é parte.

A noite é intransponível

soberba e mágica.

Triste ouço o grito

que morre na escuridão,

não meu,

mas de alguma vítima do mundo do luar.

Fatalmente sucumbirei,

da mesma forma aos encantos da noite.

Ao seu encanto.

sua vida.

Me tornarei um plebeu

no mundo do luar.

Farei serenatas

á lua e poesias

ás estrelas.

Mergulharei nas sombras

e sumirei com o nascer do sol.

No falecer da noite.

Mas voltarei no por-do-sol

com o renascimento

do mundo do luar.

ERMINIO SEVERO
Enviado por ERMINIO SEVERO em 26/02/2007
Código do texto: T393895
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.