Sementes Pôdres
A semente mal plantada
É a peste que hoje somos
A triste realidade abortada
Que destrói e mata nossos sonhos
Meu funeral é estar vivo
E tudo isso por pensar
Meu erro, penso logo existo!
Ainda temos que respirar
O incessante cáos de viver
Me faz ser um protágonista
Na decadente lápide do saber
Um hipócrita humano bairrista
O sono já não adianta
O descanso já não faz sonhar
A mente não mais descansa
O coletivismo é meu escravisar
Sustentando a luxuria podrê
De um humano que nôs castra
Aproveitando da ignôrancia pobre
Essa nata que é a desgraça
Parasitas sugando quanto podem
A velha carcaça de um homem
Um pobre homem sem alma
Que infesta o mundo como praga
Com sua inútil e podre raça.