A morte

Por que sorrias a caminhar

Meus pêsames ao homem de preto

Tudo assim se faz soar

Como uma bela melodia a seu feito

Filhos da covardia imoral

Se faz a punhalar pelas costas

Uma filosofia infernal

A se afundarem em bostas

Como kain a passear sobre o céu

Cantando sua mais bela canção

Se desmancha o juiz ao réu

Na sua amaldiçoada benção

Agora quem é que veste a mortália

De seus langues abusos infantìs

Todos os sugadores de sangue riam

E façam suas festas aos hostís

Sábios, débios, jovens, velhos

Sorriam e contemplam a imoralidade

De senhor da morte o escaravelho

Que do resto da morte se faz divindade

Assim se caminha sobre trilhos

Que nos levam do outro lado

Que nôs faz cobiçaro mesmo martilho

Que as rosas lhe consolem

Como o sangue nôs é precioso

Porque o seu vermelho nada resolve

Aos nossos delírios perigosos.

Adam Lioncourt
Enviado por Adam Lioncourt em 26/02/2007
Código do texto: T394255
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