A morte
Por que sorrias a caminhar
Meus pêsames ao homem de preto
Tudo assim se faz soar
Como uma bela melodia a seu feito
Filhos da covardia imoral
Se faz a punhalar pelas costas
Uma filosofia infernal
A se afundarem em bostas
Como kain a passear sobre o céu
Cantando sua mais bela canção
Se desmancha o juiz ao réu
Na sua amaldiçoada benção
Agora quem é que veste a mortália
De seus langues abusos infantìs
Todos os sugadores de sangue riam
E façam suas festas aos hostís
Sábios, débios, jovens, velhos
Sorriam e contemplam a imoralidade
De senhor da morte o escaravelho
Que do resto da morte se faz divindade
Assim se caminha sobre trilhos
Que nos levam do outro lado
Que nôs faz cobiçaro mesmo martilho
Que as rosas lhe consolem
Como o sangue nôs é precioso
Porque o seu vermelho nada resolve
Aos nossos delírios perigosos.