AS PALAVRAS (INDIZÍVEL TESOURO DO POETA)

Aninhadas

na fundura

da alma do poeta,

numa quietude

que nada parece perturbar,

as palavras (seu indizível tesouro)

detêm-se, silenciosas,

serenas, mágicas...

Nem a força do vento,

nem a bravura das marés

ou a inclemência das tempestades

as demove da sua invisível

mas luminosa e eterna existência.

Como disse um sábio: «Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração» (Mt. 6:21)

Ana Flor do Lácio

Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 24/10/2012
Reeditado em 24/10/2012
Código do texto: T3950157
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