Manhã

Alvorece um dia novo

Velho sol do mesmo mundo

Alento das almas que dormiam

Enfim, ainda há esperança

Aos crentes, sinal de graça

Aos céticos, nova chance para crer

Esta é a primeira manhã

Ou quem sabe a última

Quantos são os sorrisos?

Quem chorou de madrugada?

Ah, sol! Tu que nasces para todos

És tão diferente para tantos

Bocejos, olhos entreabertos...

Será que o mundo ainda acordará?

Levante-se! Desperte, vida!

Porque a morte nunca dorme.

Júlio A S Crisóstomo
Enviado por Júlio A S Crisóstomo em 29/10/2012
Código do texto: T3957644
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