Bate, infame, bate!
O lápis a prender os cabelos,
distancia-se das letras,
agora desenha tetas
em círculos que nunca fecham as pontas
Nada me contes, não,
oito promessas a palavra alinhava
em língua acuminada,
enquanto eu simplesmente sorria
ao empalar-me nas ilusões.
Não foi mentira,
nem verdade.
foi a mente,
mentes.
Quando o músculo involuntariamente batia
sem nada ter com isso.
Continua a bater.
Morre o vento,
envelhece o tempo,
a pele iludida,
a pele farta da falta.
Bate, infame, bate!