Bate, infame, bate!

O lápis a prender os cabelos,

distancia-se das letras,

agora desenha tetas

em círculos que nunca fecham as pontas

Nada me contes, não,

oito promessas a palavra alinhava

em língua acuminada,

enquanto eu simplesmente sorria

ao empalar-me nas ilusões.

Não foi mentira,

nem verdade.

foi a mente,

mentes.

Quando o músculo involuntariamente batia

sem nada ter com isso.

Continua a bater.

Morre o vento,

envelhece o tempo,

a pele iludida,

a pele farta da falta.

Bate, infame, bate!

Gladys
Enviado por Gladys em 30/10/2012
Código do texto: T3960814
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