ABRIGO

Depois do

último abraço,

tão profundo,

desabou o mundo,

caíram estrelas,

apagadas,

a longa

e fria noite

anunciando...

(Re)nasceremos

em outro céu,

e a poesia

voltará

de novo

a correr,

trazendo

luz e cor

aos versos

e à vida…

E a água,

fresca

e pura,

brotará

de novo,

na fonte

onde sempre

me encontrarás…

E no olhar,

sol, sorrisos,

melodia, flores,

rios, mares,

searas de trigo,

(re)ssurgirão,

na minha

e na tua mão...

Tudo que

preciso,

para construir

meu abrigo…

Ana Flor do Lácio

Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 07/11/2012
Reeditado em 08/11/2012
Código do texto: T3974239
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