Foco
Na pedrada, o teu olhar desvia o susto
Saliva, veneno e ácido procurando alvo
O corpo em queda dissimulando furacões
Punho, foices, facas, canivetes tensos
Carapaças nas costas e escudos
Preparados para o beijo do amigo fiel
Pernas ligeiras, contragolpes
Rabos de arraia na capoeira
As emboscadas sempre virão
Hão de querer o que tens nas mãos
No peito e nos desejos revelados
A inveja levemente cochila
No meio da estrada, na contramão
O povo faz história quando persiste
Ser forte é preciso e obrigatório
Vencer o ódio é bom e dá ibope