Na asa dura das ilusões

Para asas sonhadoras que cortam céus,

A vida é suplício assediada pelas gosmas de mascar;

Imaginem nós

Que não temos asas nem para planar.

Em meus sonhos,

Plano com planos presos às minhas raízes.

Audaz! Elevo-me alto em volitação;

Já é um livre conforto

Para meus desgostos matutinos.

E enquanto minhas vertigens

Não atingem terra firme

Para sobreviver entre gosmas da demência,

- E suas clemências!

Queimo-me nesta “asa-dura” de ilusões,

Buscando pistas para outra aterrissagem

Longe de mágoas das minhas decepções.

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 14/11/2012
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