Beijos para a alma

Não quero inquietar-me no silêncio da espera.

Embora o mundo tenha parado como num quadro,

Posso continuar em vertiginosa caminhada.

Não desejo permanecer como estampa emoldurada.

Os beijos que hoje mando não sei para onde vão,

Mesmo assim, eu afirmo, são teus não os recuse.

Não para o teu rosto ou lábios e sim para tua alma.

Não te importes com os vários anos que já se vão.

Desejo que recordes os tempos que juntos caminhamos.

Tempos em que não nos fechávamos nos biombos dos egos,

Quando curtíamos o vento soprando através dos pinheiros,

Pois afinal, existem momentos que não se esquece.

Laerte Creder Lopes
Enviado por Laerte Creder Lopes em 18/11/2012
Código do texto: T3992350
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