Quantas Vezes


Acabamos por nos acostumar
ou a esquecer,
simplesmente para sorrir
por mais um dia e,
assim fazer uma vez mais
o nosso sobreviver.

Quantas vezes sufocar as lágrimas
soluçar em silencio
laborar a alegria
aprender o riso.
Quantas vezes
do entusiasmo,
a máscara fiel
alegoria.

Quantas vezes tudo por improviso
para não fazer sofrer
e tantas vezes
temos de esquecer
o inesquecível
e vencer o medo
que tantas vezes
é invencível
e ... seguir.

Quantas vezes, mesmo no escuro
temos de ser luz, ser a ponte
que transporta
para um seguro dia
adiante.

Quantas vezes
no espelho, no escuro
nem nos sentimos gente
e forçamos uma esperança
em mais um dia apenas
que venha à frente
e seguimos
meio mudos
meio duros
meio parte de nós
meio silêncio e meio voz
para um dia talvez acordar
de novo.

Quantas vezes...



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AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 19/11/2012
Reeditado em 25/11/2012
Código do texto: T3994454
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