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O azul se encolhe em linha inerte...
 
 ...A gaivota não tem mar
 
Bate asas, caem escritas,

Versos já não podem piar

Penas levadas ao vento

que junto com folhas

p
ululam no ar...

 
Tenho sede
 
Sinto fome
 

Onde está meu naco de pão?

Quero um mar de pouso

Mão que seja cama...

A palma, a
calma

Um parceiro de vôos miragens

Deslizes em ondas d’águas

Mariscos pra bicar
 


 
Tenho fome
 
Tenho sede
 

O medo cansando a asa


Faz peso...

O destino é ilha sem mar


 
Minh’alma gaivota
 
é rabisco no céu
 
Sem direção pra voar




 
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 23/11/2012
Reeditado em 28/11/2012
Código do texto: T4001531
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