Quando...

Quando o sol nascer de novo,

com ele desaparecerá a incerteza...

A beleza do verso valerá por si só...

O esplendor e magia do canto

ocuparão seu lugar...

E o amor será tão natural para o poeta,

quanto o orvalho para a flor...

A noite cederá lugar ao brilho da verdade

e as estrelas, que brincaram na via láctea,

descansarão no abrigo de um poema...

A noite passará amena, como ameno nascerá o dia...

À tona dos reais valores

se curvará a Justiça plena...

Pois o justo prevalecerá sobre a iniquidade...

A Verdade e a Luz brilharão tranquilas!

Tudo o que se disser será apreendido...

Tudo o que se quiser será concedido...

E, por isso, as sombras serão dissipadas...

Tudo respirará o aroma da delicadeza...

A injúria e a perfídia serão aprisionadas

na caverna triste da solidão das almas...

E o Poeta terá libertado o canto,

trazendo na voz a meiguice do infante...

Doravante a Luz iluminará as trevas!

Vitória do Amor e da Verdade...

Vitória de um sonho acalentado...

Vitória da paz e descaso pela insanidade...

(às 00:42 do dia 05/03/2007).

Mariza Monica
Enviado por Mariza Monica em 05/03/2007
Reeditado em 03/06/2007
Código do texto: T401491
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