A TRAGÉDIA DE HAMLET

Há algo de podre no Reino da Dinamarca
Um nobre fantasma inconformado com tua sorte
Apareceste ao filho, contando-lhe o desfecho de tua morte
Pedindo à ele que vingasse o sangue derramado pelo rei autarca

A rainha viúva sujeitou-se ao enlace com o cunhado tirano
O filho enfurecido tramou uma épica vingança teatral
Com a certeza da autoria do delito, só lhe restava matar o soberano
Mas arrependeste quando o viu rezar ajoelhado de forma magistral

O Rei ciente dos planos de vingança enfureceu e travou-lhe uma guerra
E por ledo engano, o jovem matou o pai de tua amada
Aquela morte inesperada, fez o príncipe navegar rumo à Inglaterra
Travando outra guerra com os parentes do morto daquela cilada.

A amada, sofrendo a dor da perda do pai, propôs um cruel duelo
Planejando com esgrima envenenada o jovem príncipe, o irmão matar
Já, se o príncipe ganhasse, este brindaria com o veneno daquele castelo
A jovem amada, não suportando a dor da rejeição, veio a suicidar.

A rainha vendo teu filho lutar, a taça de vinho envenenada pôs a tomar
O príncipe em combate, fora ferido com a esgrima envenenada
E com o duelo quase acabado, acidentalmente a esgrima fora trocada
E o príncipe também feriu o filho do rei ao trono que iria reinar


Percebendo a cilada formada, o príncipe com a esgrima encarnada
Direcionou ao Rei traidor, forçando-o a beber do vinho mortal
O cunhado então perdoou o príncipe da morte enganada
E assim todos foram morrendo, imortalizando uma tragédia fenomenal.



Renata Rodrigues
Enviado por Renata Rodrigues em 02/12/2012
Reeditado em 15/12/2012
Código do texto: T4016006
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