DA ARTE AO INFORTÚNIO, ATÉ A GLÓRIA

Não interrompa quando eu estiver em silêncio

Ainda não sei me dar sistematicamente comigo mesmo

Usurpo minhas ideias quando exijo dos outros

Detono minhas bombas de rancor

Essa não é a voz do meu eu poético

Apenas a imagem que eu tenho de alguém

Se esse alguém soubesse quem

Seria uma confissão ou uma carta

Onde estão meus amigos?

Eu tenho?

Pr’onde vão meus pensamentos?

Oh leitor!

Queria ter certeza de que lestes estas linhas

Livros e livros ao teu deguste

À você lhe dou, a minha vida.

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Extraído do livro: ELEMENTO VITAL, disponível para download na seção e-livros.