Dentro do Universo
Para enfim encontrar-se
Reclame perder-se
Para atinar num destino
Atire se a um pélago de atino
Averigue em todo o infinito
Nas lacunas através do vazio
Riscando no nada o que delimito
Em antigos desígnios que adio
Uma paixão ateada no espaço
Uma visão diferente do que faço
Uma viagem até a base do universo
Ao centro do que eu desconverso
Para deixar-se estar esquecido
Entre tantos tormentos e aspirações
Em um sentimento obscurecido
Tornam se renovadas as decepções
Um atalho marcado em uma impressão
Seguindo uma segunda direção
Rumo à extremidade inexorável
De uma determinação inelutável
Atravessando os mares da essência
Ouço-te com uma voz sufocada
Planando os ares da existência
Ecoando no turbilhão do nada...