Gaivotas ao vento

Às vezes quando penso que estou só lembro de uma parte de minha vida onde caminhava por sombras e lamurias.

Lembro que quando tudo era trevas Deus me deu a luz em forma de amor e me permitiu ser conduzido aos vales da sabedoria e da compreensão...

ELE permitiu que eu me perdoasse de meus erros para assim perdoar a quem devia ser perdoado...

Demorou, mas hoje vivo de forma intensa e feliz...

Hoje todas as mensagens que mando soam como despedida, mas não, não vou morrer... Não vou deixar de existir e muito menos de ser amigo de mim mesmo... É que como a vida nos trás a incerteza, devemos agradecer tudo de bom e confortante...

O tom de despedida em minha alma é apenas o que aprendi...

Devo agradecer e me despedir de todos ao menos uma vez, para que quando chegar a hora de um distanciamento, não partamos sem ao menos dizer obrigado, adeus ou quiçá até um dia...

Carlos Falcão
Enviado por Carlos Falcão em 06/03/2007
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