Do juízo

O que tentam dizer de mim

Não me representa

O que julgam ser fraqueza

Na verdade,

É o traço de dignidade

Aquele que busco como fortaleza

Na realidade eu não quero mudar

Quero tratar com igualdade fraterna

Aquele que de mim precisar

Quero seguir minha estrada mansa

Sem o orgulho rancoroso do poder

Quero ser comigo, no íntimo

Quero ter, quero estar, quero ver

Nada mais importa

Quando a terra

Abrir seus braços a nos cobrir

A balança dos feitos e desfeitos

É quem vai ponderar nossos atos

A palavra final do juiz dos tempos

É quem vai dirimir