BLUES

*Ninguém sabe

o que passo*,

ninguém sabe.

O choro é constante

o riso é escasso.

Ninguém sabe.

Os dias vão

as horas passam

e ninguém sabe

do que passo.

Ninguém sabe.

A vida se esvai

e, pra morte,

aperto o passo.

Ninguém sabe

o que passo

ninguém sabe

ninguém sabe

ninguém.

*Nobody Knows What I’ve Seen*

blues Norte Americano do séc XIX

16, 17 de Maio de 1993

Marcelo Lopes
Enviado por Marcelo Lopes em 17/12/2012
Código do texto: T4039760
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