Quando eu morrer
A morte é a pureza da vida
quando eu morrer será bela minha partida
mil anjos de asas cortadas cantaram em meu nome
(os pássaros me doaram suas asas coloridas.
quando eu morrer serei sincero
quero um caixão simples e mil velas
quero as nuvens chorando
quero túmulto e mil poemas.
quando eu morrer, Pai
aí sim serei feliz
viverei mas que antes
cantando com a Flauta apenas um fino instnate.
Quando eu morrer serei andorinha: voarei distante.
Serei barco com mil velas navegantes
andarei por todo o mundo
cantarei: a morte é tinta.
Quando eu morrer meu passado será eterno
a vida será
menos orgânica.
Repousa em mim a sutileza da bondade.
- Quando eu morrer serei bonança.