O PASSAGEIRO

Constrói o que sou
O tempo, o que se esvai
A juntar olhos e águas
Escorrer à terra
Embebendo palavras...
Já ao já dos tijolos,
Adiciona águas e águas
Às areias dos sentimentos...
Uma massa. Constrói-me paredes
Saio delas às portas, donde
Subtraídas as mãos assentadoras,
Aos seus olhos, eis-me:

Passageiro, instantâneo,
Como se um beijo.
DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 22/12/2012
Código do texto: T4049209
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